Como desbloquear o benefício do INSS para empréstimo é uma dúvida comum entre aposentados e pensionistas que desejam contratar um novo consignado, mas se deparam com restrições ao tentar avançar com a solicitação. Esse bloqueio, implementado pelo governo, visa proteger os beneficiários, mas pode gerar confusão sobre o que fazer a seguir.
Por que o desconto do INSS foi bloqueado pelo governo?
Desde abril de 2024, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passou a bloquear automaticamente o benefício de novos aposentados e pensionistas para operações de crédito consignado. A decisão, publicada em portaria conjunta do Ministério da Previdência Social e do INSS, tem caráter preventivo e continua válida em 2025.
A medida surgiu após denúncias de fraudes, assédio comercial e contratação de empréstimos sem o consentimento dos beneficiários. Com o bloqueio, aposentados e pensionistas não conseguem contratar crédito consignado logo após a concessão do benefício — a menos que façam uma solicitação formal de desbloqueio.
É importante destacar que quem já possui contratos em andamento não precisa se preocupar. Os descontos em folha seguem normalmente, e não há risco de inadimplência nesses casos. O bloqueio vale apenas para novas contratações e tem como foco proteger o consumidor, garantindo mais controle sobre a decisão de tomar crédito.
A autorização para desbloqueio agora precisa partir diretamente da pessoa beneficiária, por meio do app ou site Meu INSS, ou presencialmente em uma agência. Esse novo fluxo reforça a segurança das operações e combate práticas abusivas no mercado de crédito.
Quais documentos são necessários para desbloquear o benefício do INSS?
Para quem deseja solicitar o desbloqueio do benefício com o objetivo de contratar um novo empréstimo consignado, o INSS exige a apresentação de alguns documentos básicos. Esses documentos ajudam a garantir que a solicitação parte, de fato, da pessoa beneficiária, oferecendo mais segurança ao processo.
Confira o que é necessário:
1 Documento de identificação com foto, como RG ou CNH;
2 Conta no portal Gov.br com nível prata ou ouro;
3 Biometria facial cadastrada, que será utilizada para validar a identidade da pessoa segurada;
4 Celular com câmera e acesso à internet, já que o reconhecimento facial acontece pelo app.
Esses dados podem ser apresentados de forma digital ou presencial, a depender do canal escolhido para fazer o pedido. O ideal é reunir toda a documentação antes de iniciar o processo, o que agiliza o atendimento e evita retrabalho.
Passo a passo: como desbloquear o benefício do INSS para empréstimo consignado?
- Acesse o site INSS ou abra o aplicativo Meu INSS no celular, disponível para Android e iOS.
- Faça login com sua conta Gov.br (nível prata ou ouro);
- No campo de busca, digite “Desbloqueio para empréstimo”;
- Selecione a opção correspondente e clique para iniciar o processo;
- O sistema solicitará o reconhecimento facial — siga as instruções na tela;
- Após a validação, aguarde a confirmação do desbloqueio;
- Com o desbloqueio concluído, os descontos voltarão a ser feitos normalmente no benefício.
Por telefone ou presencialmente em uma agência do INSS
- Ligue para o telefone 135 e agende um atendimento presencial;
- Compareça na data marcada com os documentos exigidos;
- Solicite o desbloqueio no guichê de atendimento;
- Aguarde a confirmação do INSS.
Desbloqueio do INSS não foi permitido, e agora?
Nem sempre o pedido de desbloqueio do benefício é aceito de imediato. Isso pode acontecer por diversos motivos, e entender a causa é o primeiro passo para resolver a situação com tranquilidade.
Veja os principais motivos pelos quais o desbloqueio pode ser negado:
- O benefício ainda está em fase de concessão ou análise;
- Existem pendências cadastrais ou inconsistências nos dados do CPF;
- O benefício foi bloqueado por decisão judicial ou medida de segurança;
- Tentativas de desbloqueio em canais não oficiais.
Nesses casos, o ideal é buscar atendimento direto com o INSS. A orientação pode ser feita por meio do telefone 135 ou pelo próprio aplicativo Meu INSS, onde é possível verificar se há pendências e como regularizá-las.
Se necessário, a pessoa beneficiária pode solicitar a reanálise do pedido após corrigir as informações ou aguardar a liberação automática, no caso de benefícios recém-concedidos.







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